24.2.15

A Prefeitura do Rio de Janeiro mente

A Prefeitura do Rio de Janeiro mente. A estrutura do ponto de ônibus em que nosso amado filho Alex Schomaker Bastos foi assassinado pela incúria do poder público, aí incluída a prefeitura carioca, não estava trincada e não foi trocada. A Secretaria de Conservação do município mandou a concessionária Clear Channel repintar a estrutura de cinza na calada da noite, o que pode ser facilmente constatado no local.
Mausy e Andrei, pais orgulhosos e entristecidos de Alex Schomaker Bastos.
‪#‎eusoualex‬
Reportagem de O Globo:
Após prefeitura reformar ponto de ônibus, mãe de estudante morto repõe homenagens no local
Secretaria de Conservação mudou a estrutura em frente à UFRJ, alegando que mobiliário estava trincado
POR O GLOBO
24/02/2015
Mausy Schomaker, mãe do estudante Alex, recoloca os cartazes em homenagem ao filho no ponto de ônibus onde ele foi baleado e morto durante tentativa de assalto – Alexandre Cassiano / Agência O Globo
RIO – Mãe do estudante de Biologia da UFRJ Alex Schomaker Bastos, Mausy Schomaker voltou nesta terça-feira ao ponto de ônibus onde o filho foi assassinado durante uma tentativa de assalto, em Botafogo, para recolocar homenagens a Alex. A informação foi adiantada pelo jornalista Ancelmo Gois em sua coluna. A Secretaria de Conservação mudou a estrutura, localizada em frente ao campus da UFRJ, na última sexta-feira, alegando que o mobiliário estava trincado, e os cartazes lembrando Alex foram embora junto com o antigo ponto, que havia sido pintado de branco.
O ponto de ônibus na Rua General Severiano foi pintado no fim de janeiro como um protesto por parte de amigos e parentes de Alex. Na época, cerca de 50 pessoas participaram do ato. Além da estrutura, também foi pintado o chão. Cartazes de protestos contra a violência foram colocados no video do ponto de ônibus.
Mausy Schomaker, mãe do estudante Alex, recoloca os cartazes em homenagem ao filho no ponto de ônibus onde ele foi baleado e morto durante tentativa de assalto – Alexandre Cassiano / Agência O Globo
Da primeira vez, o local onde o jovem foi morto havia ficado repleto de cartazes com dizeres: “Que sociedade estamos construindo onde se mata por uma mochila ou um celular” e “Estamos em guerra e a sociedade descansa sob um barril de pólvora”. A frase “Eu sou Alex” estava espalhada por todo o ponto de ônibus.

0 Comentários:

Postar um comentário

Assinar Postar comentários [Atom]

<< Página inicial