Boicote à abertura dos Jogos de Pequim
Repórteres Sem Fronteiras pedem que autoridades não compareçam
Em mensagem endereçada a chefes de Estado, líderes de governo e integrantes de famílias reais, a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) pediu às autoridades que não compareçam à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, no dia 8 de agosto. O boicote seria motivado pelo cerceamento à liberdade de expressão na China, bem como pelo desrespeito aos direitos humanos.
"A China não cumpriu nenhuma das promessas feitas em 2001, quando Pequim foi escolhida como sede. Em vez disso, o governo está esmagando os tibetanos. Políticos do mundo todo não podem ficar em silêncio diante disso. Um boicote geral dos Jogos não seria uma boa solução; seria injusto com os atletas. Mas é vergonhosa a ausência de demonstrações contra os abusos chineses", provoca a RSF. "Aqueles que acham que as Olimpíadas devem andar de mãos dadas aos direitos humanos não podem ficar calados".
Cerca de cem jornalistas e blogueiros estão presos na China por manifestarem posições contrárias ao governo. O RSF já promoveu manifestações e até lançou uma bandeira contra os abusos chineses. A causa defendida pela organização já tem dois apoios de peso. O Príncipe Charles, do Reino Unido, e o Parlamento Europeu não pretendem ir ou ser representados na cerimônia.
Fonte: Comunique-se (www.comunique-se.com.br)
A polêmica começou com o Príncipe Charles
No final de janeiro, o príncipe Charles, herdeiro da Coroa Britânica, informou à organização Tibet Livre que não estará presente na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim este ano. A informação foi divulgada por um porta-voz do grupo. “O príncipe de Gales não estará presente à abertura das Olimpíadas de Pequim nem pretende ser representado na cerimônia”, disse o porta-voz.
A organização, que tem sede em Londres e denuncia os abusos dos direitos humanos no Tibet, afirmou que escreveu ao príncipe de Gales - que apóia o Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos - para pedir a ele que não assistisse à cerimônia.
Em resposta, a organização recebeu uma carta do subsecretário privado do príncipe, Clive Alderton, na qual confirmou que Charles não estará presente na cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim, que serão realizados de 8 a 24 de agosto.
No texto, Alderton acrescentou que o príncipe sempre teve interesse no Tibet e se reuniu várias vezes com o Dalai Lama. Um porta-voz do Tibet Livre expressou sua satisfação com a decisão do príncipe e pediu a outros políticos que façam o mesmo.
“Os abusos contra os direitos humanos em Tibet pioraram desde que os Jogos foram concedidos, em 2001. Estes Jogos serão conhecidos como os Jogos da Vergonha”, acrescentou.
Na última semana de janeiro, a imprensa divulgou um pedido do Dalai Lama para que os tibetanos e seus seguidores realizassem protestos pacíficos durante os Jogos Olímpicos. Na Inglaterra, os jornais britânicos ressaltaram que a medida pode ser um revés para os esforços do Governo do Reino Unido de manter laços econômicos e culturais com a China.
Fontes: Agências internacionais (AFP, EFE e outras), blogs de O Globo e site Globoesporte.com
Parlamento Europeu quer o boicote
A polêmica sobre o boicote às Olimpíadas de 2008, em Pequim, por conta da instabilidade no Tibet e em outras províncias chinesas, parece não ter fim. Na terça-feira passada, o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Hans-Gert Poettering, afirmou que a Europa deve mandar um "sinal" a Pequim, como renúncia dos líderes políticos em participar da cerimônia de abertura dos Jogos.
Entrevistado pela rádio alemã Deutschlandfunk, Poettering disse que "é muito cedo para dizer como as coisas irão terminar", ressaltando que "é necessário ter todas as opções em aberto".
O presidente do Parlamento europeu, membro dos conservadores da União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, comentou que a Europa não pode ficar apenas olhando:
“Não podemos concordar com aquilo que está acontecendo no Tibet. Os chineses devem saber disso. Precisamos dizer aos chineses que, se esta repressão continuar assim, haverá uma reação. Os representantes políticos que querem ir à China para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos, como eu mesmo planejei fazer, deverão se perguntar se uma viagem dessas irá representar um comportamento responsável”, disse Poettering.
Fonte: Globoesporte.com e agências de notícias
Em mensagem endereçada a chefes de Estado, líderes de governo e integrantes de famílias reais, a organização Repórteres sem Fronteiras (RSF) pediu às autoridades que não compareçam à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim, no dia 8 de agosto. O boicote seria motivado pelo cerceamento à liberdade de expressão na China, bem como pelo desrespeito aos direitos humanos.
"A China não cumpriu nenhuma das promessas feitas em 2001, quando Pequim foi escolhida como sede. Em vez disso, o governo está esmagando os tibetanos. Políticos do mundo todo não podem ficar em silêncio diante disso. Um boicote geral dos Jogos não seria uma boa solução; seria injusto com os atletas. Mas é vergonhosa a ausência de demonstrações contra os abusos chineses", provoca a RSF. "Aqueles que acham que as Olimpíadas devem andar de mãos dadas aos direitos humanos não podem ficar calados".
Cerca de cem jornalistas e blogueiros estão presos na China por manifestarem posições contrárias ao governo. O RSF já promoveu manifestações e até lançou uma bandeira contra os abusos chineses. A causa defendida pela organização já tem dois apoios de peso. O Príncipe Charles, do Reino Unido, e o Parlamento Europeu não pretendem ir ou ser representados na cerimônia.
Fonte: Comunique-se (www.comunique-se.com.br)
A polêmica começou com o Príncipe Charles
No final de janeiro, o príncipe Charles, herdeiro da Coroa Britânica, informou à organização Tibet Livre que não estará presente na cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de Pequim este ano. A informação foi divulgada por um porta-voz do grupo. “O príncipe de Gales não estará presente à abertura das Olimpíadas de Pequim nem pretende ser representado na cerimônia”, disse o porta-voz.
A organização, que tem sede em Londres e denuncia os abusos dos direitos humanos no Tibet, afirmou que escreveu ao príncipe de Gales - que apóia o Dalai Lama, líder espiritual dos tibetanos - para pedir a ele que não assistisse à cerimônia.
Em resposta, a organização recebeu uma carta do subsecretário privado do príncipe, Clive Alderton, na qual confirmou que Charles não estará presente na cerimônia de abertura dos Jogos de Pequim, que serão realizados de 8 a 24 de agosto.
No texto, Alderton acrescentou que o príncipe sempre teve interesse no Tibet e se reuniu várias vezes com o Dalai Lama. Um porta-voz do Tibet Livre expressou sua satisfação com a decisão do príncipe e pediu a outros políticos que façam o mesmo.
“Os abusos contra os direitos humanos em Tibet pioraram desde que os Jogos foram concedidos, em 2001. Estes Jogos serão conhecidos como os Jogos da Vergonha”, acrescentou.
Na última semana de janeiro, a imprensa divulgou um pedido do Dalai Lama para que os tibetanos e seus seguidores realizassem protestos pacíficos durante os Jogos Olímpicos. Na Inglaterra, os jornais britânicos ressaltaram que a medida pode ser um revés para os esforços do Governo do Reino Unido de manter laços econômicos e culturais com a China.
Fontes: Agências internacionais (AFP, EFE e outras), blogs de O Globo e site Globoesporte.com
Parlamento Europeu quer o boicote
A polêmica sobre o boicote às Olimpíadas de 2008, em Pequim, por conta da instabilidade no Tibet e em outras províncias chinesas, parece não ter fim. Na terça-feira passada, o presidente do Parlamento Europeu, o alemão Hans-Gert Poettering, afirmou que a Europa deve mandar um "sinal" a Pequim, como renúncia dos líderes políticos em participar da cerimônia de abertura dos Jogos.
Entrevistado pela rádio alemã Deutschlandfunk, Poettering disse que "é muito cedo para dizer como as coisas irão terminar", ressaltando que "é necessário ter todas as opções em aberto".
O presidente do Parlamento europeu, membro dos conservadores da União Democrata-Cristã (CDU), da chanceler Angela Merkel, comentou que a Europa não pode ficar apenas olhando:
“Não podemos concordar com aquilo que está acontecendo no Tibet. Os chineses devem saber disso. Precisamos dizer aos chineses que, se esta repressão continuar assim, haverá uma reação. Os representantes políticos que querem ir à China para assistir à abertura dos Jogos Olímpicos, como eu mesmo planejei fazer, deverão se perguntar se uma viagem dessas irá representar um comportamento responsável”, disse Poettering.
Fonte: Globoesporte.com e agências de notícias
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