Eu sou Charlie Hebdo
Há poucos dias contei que voltaria a desenhar, o que me dava muito prazer e eu tinha deixado de fazer há 43 anos. Mas eu não disse que meu último desenho, perdido, representava a “geladeira” do DOI-Codi e que a violência cometida pelo Estado na época quebrou meu encantamento com os traços no papel. Hoje uma violência diferente, estranha, quebrou o encanto risonho dos traços de Charlie Hebdo e, talvez, tenha quebrado também nosso encanto com a própria vida.
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