15.9.09

Espiritismo e Ecologia

Segue uma amostra do lançamento-debate que André Trigueiro fará no dia 26/09, às 16h, na Casa de Francisco de Assis - Rua Alice, 308 - Laranjeiras.


Entrada: 1 lata ou sache de leite em pó

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Entrevista de André Trigueiro à revista Época:

“Quem busca o equilíbrio através da religião precisa ser sustentável”

O jornalista André Trigueiro, da Globonews, vai lançar seu novo livro “Espiritismo e Ecologia”, dia 12 de Setembro, na Bienal do Livro do Rio de Janeiro, no Riocentro. O evento funcionará como um debate, onde o público pode fazer perguntas ao autor. Em seu livro, Trigueiro identifica como a preservação ecológica se identifica com o espiritismo, e com a espiritualidade, em um sentido mais amplo. “Se equilíbrio é sinônimo de sustentabilidade, quem busca o equilíbrio através da religião precisa ser sustentável”, diz. Trigueiro explica isso em detalhes na entrevista que concedeu à Época:

Época: O que o espiritismo diz sobre ecologia?

André Trigueiro: A expressão “ecologia” foi cunhada na Alemanha apenas nove anos depois de a primeira edição de o “Livro dos Espíritos” ter sido lançada na França , no inspiradíssimo século XIX do evolucionismo, do positivismo, do comunismo, da psicanálise, e de outras correntes de pensamento referenciais para parcela expressiva da humanidade. Espiritismo e ecologia explicam, cada qual ao seu modo, um universo sistêmico e interligado, o uso racional dos recursos naturais baseado no princípio da necessidade - e não da opulência -, uma nova ética solidária que leve em conta os interesses de todos e não de uma minoria, o respeito a todos os seres viventes. Espíritas e ecologistas também reconhecem a existência de mecanismos de autoproteção da Terra, embora expliquem isso de formas distintas. E estudam os efeitos colaterais da poluição nos dois planos da vida: enquanto a ecologia investiga o impacto dos poluentes na matéria (ar, água, solo), o espiritismo desdobra-se na investigação dos impactos de outros gêneros de poluentes (formas-pensamento, miasmas, etc) no campo sutil, no plano atral, também chamado de psicosfera.

Época: Como a ética religiosa pode ajudar a preservar a natureza?

Trigueiro: Onde se aceita a idéia de Deus, a natureza é entendida como obra divina, onde o sagrado se manifesta de forma rica e exuberante. Depredar a natureza significa macular um sistema em equilíbrio que dispõe de tudo o que nos é necessário para que possamos viver bem. De uns tempos para cá, diversas tradições vem descobrindo a riqueza da teologia ambiental para explicar, cada qual a seu modo, como as leis que regem a vida e o universo precisam ser respeitadas em favor de nós mesmos. Não estamos desconectados do meio que nos cerca. Na verdade, essa ligação é intrínseca e visceral. Se equilíbrio é sinônimo de sustentabilidade, quem busca o equilíbrio através da religião precisa ser sustentável.

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