Vote em Andreizinho!
ANDREI BASTOS
Estou pensando em me candidatar nas próximas eleições municipais. A partir do que observei no quadro político atual, tomei algumas providências e relacionei outras tantas para o período de campanha. A primeira e fundamental iniciativa, no sentido fundamentalista mesmo, foi incorporar o diminutivo ao meu nome. De agora em diante, quero ser conhecido como “Andreizinho”.
É verdade que nem todos os atuais parlamentares bem-sucedidos eleitoralmente e na mídia, tanto no noticiário político como no policial, usam o diminutivo. Mas, sem dúvida, esta é uma característica que impõe muito respeito e tem grande poder de influenciar os eleitores. Como estou começando tarde nesta carreira, resolvi adotar todas as receitas de sucesso para ver se tiro a diferença.
A segunda providência que tomei foi convocar alguns amigos para formarmos um grupo de apoio à nossa comunidade, sob a minha liderança inquestionável, é claro! Já que o que pode ser identificado como minha comunidade margeia o asfalto da Zona Sul carioca, transformarei o assistencialismo tradicional praticado por esse tipo de grupo em mamata, boquinha ou coisa parecida, mas, quanto às práticas de garantia da segurança patrimonial dos cidadãos, sejam comerciantes, empresários ou donas de casa, nada como os procedimentos tradicionais, embora otimizados por conceitos como “prendo e arrebento”, do general Figueiredo, e “quem for contra, leva bala”, do senador Paim.
Como sou “da paz”, minha intenção é “prender” os eleitores no meu coração, “arrebentá-los” de tanto amor e dedicação e “mandar bala”, de caramelo, é claro, para adoçar o sentimento de quem for contra mim. Mas isso não elimina a necessidade de blindar meu quarto de dormir, que foi uma idéia sensata de um parlamentar noticiada na coluna de Ancelmo Góis no jornal O Globo.
As outras atividades importantes a que nosso Grupo de Apoio Comunitário (GAC), podemos chamá-lo assim, se dedicará serão no campo da prestação de serviços de transporte coletivo alternativo, para ocupar o espaço deixado pelo Estado, e de TV a cabo, para estimular a concorrência, o que proporcionará não só empregos para membros da comunidade menos qualificados para atender ao cumprimento da “lei de Gérson” como acrescentará dividendos ao fundo criado para meu patrimônio pessoal, quer dizer, projeto político.
Estou absolutamente convencido de que, com essas providências, conseguirei me eleger, me locupletar e, de quebra, contribuir para que um dia a sociedade não venha a sentir saudade dos políticos ladrões.
É preciso estar atento e forte.
Estou pensando em me candidatar nas próximas eleições municipais. A partir do que observei no quadro político atual, tomei algumas providências e relacionei outras tantas para o período de campanha. A primeira e fundamental iniciativa, no sentido fundamentalista mesmo, foi incorporar o diminutivo ao meu nome. De agora em diante, quero ser conhecido como “Andreizinho”.
É verdade que nem todos os atuais parlamentares bem-sucedidos eleitoralmente e na mídia, tanto no noticiário político como no policial, usam o diminutivo. Mas, sem dúvida, esta é uma característica que impõe muito respeito e tem grande poder de influenciar os eleitores. Como estou começando tarde nesta carreira, resolvi adotar todas as receitas de sucesso para ver se tiro a diferença.
A segunda providência que tomei foi convocar alguns amigos para formarmos um grupo de apoio à nossa comunidade, sob a minha liderança inquestionável, é claro! Já que o que pode ser identificado como minha comunidade margeia o asfalto da Zona Sul carioca, transformarei o assistencialismo tradicional praticado por esse tipo de grupo em mamata, boquinha ou coisa parecida, mas, quanto às práticas de garantia da segurança patrimonial dos cidadãos, sejam comerciantes, empresários ou donas de casa, nada como os procedimentos tradicionais, embora otimizados por conceitos como “prendo e arrebento”, do general Figueiredo, e “quem for contra, leva bala”, do senador Paim.
Como sou “da paz”, minha intenção é “prender” os eleitores no meu coração, “arrebentá-los” de tanto amor e dedicação e “mandar bala”, de caramelo, é claro, para adoçar o sentimento de quem for contra mim. Mas isso não elimina a necessidade de blindar meu quarto de dormir, que foi uma idéia sensata de um parlamentar noticiada na coluna de Ancelmo Góis no jornal O Globo.
As outras atividades importantes a que nosso Grupo de Apoio Comunitário (GAC), podemos chamá-lo assim, se dedicará serão no campo da prestação de serviços de transporte coletivo alternativo, para ocupar o espaço deixado pelo Estado, e de TV a cabo, para estimular a concorrência, o que proporcionará não só empregos para membros da comunidade menos qualificados para atender ao cumprimento da “lei de Gérson” como acrescentará dividendos ao fundo criado para meu patrimônio pessoal, quer dizer, projeto político.
Estou absolutamente convencido de que, com essas providências, conseguirei me eleger, me locupletar e, de quebra, contribuir para que um dia a sociedade não venha a sentir saudade dos políticos ladrões.
É preciso estar atento e forte.
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