Crime no Parapan
O Globo, Opinião, 25/02/2008:
Crime no Parapan
ANDREI BASTOS
O ano de 2008 finalmente começou e é preciso também recomeçar a luta pelo respeito aos direitos das pessoas com deficiência e pela aplicação da justiça aos responsáveis pelas irregularidades ocorridas nos Jogos Parapan-Americanos Rio 2007, que culminaram com a morte do atleta com deficiência argentino Carlos Maslup.
O primeiro crime do Parapan, de discriminação, ficou provado no dia 31 de outubro com o testemunho dos representantes do Corpo de Bombeiros, na audiência da CPI instalada na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro para investigar as irregularidades referidas acima.
Depois de uma manhã inteira em que o representante do CO-Rio e gestor dos dois eventos insistiu em afirmar que o atendimento médico dispensado aos atletas com deficiência do Parapan tinha sido o mesmo que fora dispensado aos atletas sem deficiência do Pan, além do fato já conhecido de que a Golden Cross se recusara a prestar tal serviço no Parapan “para não associar sua marca à imagem dos deficientes”, as respostas dos bombeiros às perguntas feitas por um integrante da CPI destruíram a argumentação desse alto dirigente executivo do esporte olímpico.
Vejam só:
Pergunta: “Qual era o hospital referência do Pan, para onde deveriam ser levados os atletas que precisassem de socorro médico, e por ordem de quem?”
Resposta: “O hospital referência do Pan, para onde deveriam ser levados os atletas que precisassem de socorro médico, era o Hospital Barra D’Or, por ordem do CO-Rio.”
Pergunta: “Qual era o hospital referência do Parapan, para onde deveriam ser levados os atletas que precisassem de socorro médico, e por ordem de quem?”
Resposta: “O hospital referência do Parapan, para onde deveriam ser levados os atletas que precisassem de socorro médico, era o Hospital Miguel Couto, por ordem do CO-Rio.”
Como a CPI não encerrou seus trabalhos com este crime, é fundamental que a sociedade se mobilize para garantir a investigação.
ANDREI BASTOS é jornalista.
Crime no Parapan
ANDREI BASTOS
O ano de 2008 finalmente começou e é preciso também recomeçar a luta pelo respeito aos direitos das pessoas com deficiência e pela aplicação da justiça aos responsáveis pelas irregularidades ocorridas nos Jogos Parapan-Americanos Rio 2007, que culminaram com a morte do atleta com deficiência argentino Carlos Maslup.
O primeiro crime do Parapan, de discriminação, ficou provado no dia 31 de outubro com o testemunho dos representantes do Corpo de Bombeiros, na audiência da CPI instalada na Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro para investigar as irregularidades referidas acima.
Depois de uma manhã inteira em que o representante do CO-Rio e gestor dos dois eventos insistiu em afirmar que o atendimento médico dispensado aos atletas com deficiência do Parapan tinha sido o mesmo que fora dispensado aos atletas sem deficiência do Pan, além do fato já conhecido de que a Golden Cross se recusara a prestar tal serviço no Parapan “para não associar sua marca à imagem dos deficientes”, as respostas dos bombeiros às perguntas feitas por um integrante da CPI destruíram a argumentação desse alto dirigente executivo do esporte olímpico.
Vejam só:
Pergunta: “Qual era o hospital referência do Pan, para onde deveriam ser levados os atletas que precisassem de socorro médico, e por ordem de quem?”
Resposta: “O hospital referência do Pan, para onde deveriam ser levados os atletas que precisassem de socorro médico, era o Hospital Barra D’Or, por ordem do CO-Rio.”
Pergunta: “Qual era o hospital referência do Parapan, para onde deveriam ser levados os atletas que precisassem de socorro médico, e por ordem de quem?”
Resposta: “O hospital referência do Parapan, para onde deveriam ser levados os atletas que precisassem de socorro médico, era o Hospital Miguel Couto, por ordem do CO-Rio.”
Como a CPI não encerrou seus trabalhos com este crime, é fundamental que a sociedade se mobilize para garantir a investigação.
ANDREI BASTOS é jornalista.
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