31.8.11

Memoriando

25.8.11

Trainees com deficiência na Unimed-Rio

Programa Trainees Especiais 2011
Unimed-Rio inicia processo seletivo

Escolaridade: ensino médio completo.
Exigências: interesse por atividades administrativas.
Salário e benefícios atrativos e oportunidades de desenvolvimento.

Inscrições através do email:
trainee.especial@unimedrio.com.br
(é preciso mencionar a deficiência)
Prazo de inscrições: 31/08/2011
Número de Vagas: 15
Início: outubro/2011

O programa, que existe desde 2009, conta com mais de 370 horas de treinamento, divididas em módulos como: direitos humanos e cidadania, empreendedorismo, mercado de trabalho, autoconhecimento, profissional do futuro, trabalho em equipe, qualidade, sustentabilidade, matemática básica e financeira, comunicação oral e escrita, informática (pacote Office), entre outros módulos. Além disto, os trainees participam do “Conhecendo a Cooperativa” onde passam por diversas áreas para conhecer o trabalho.

17.8.11

Damasio Marino prestará serviços comunitários

Agência de Notícias Jornal Floripa, 16/08/2011:

Delegado que agrediu cadeirante vai prestar serviços comunitários

O delegado da Polícia Civil Damasio Marino, que agrediu um cadeirante em uma discussão em São José dos Campos (91 km de São Paulo), em janeiro, foi condenado nesta terça-feira a uma pena de três meses de detenção, em regime aberto, por lesão corporal. O juiz Carlos Gutemberg de Santis Cunha, da 4ª Vara Criminal de São José dos Campos, converteu a pena em prestação de serviços comunitários.

Damasio poderá recorrer em liberdade. A defesa do delegado não atendeu às ligações da reportagem.

O juiz decidiu absolver Damasio dos crimes de injúria e ameaça. O magistrado também considerou que não houve abuso de poder, como havia afirmado a Promotoria. Com isso, foi descartado tirar o cargo do delegado.

A agressão ocorreu após o delegado estacionar na vaga reservada a pessoas com deficiência, levando o advogado cadeirante Anatole Morandini a tirar satisfações. Um exame mostrou lesão por objeto contundente na cabeça do cadeirante.

Em depoimento no fim de junho, Marino negou ter dado coronhadas em Morandini, como diz a vítima. O advogado do delegado disse que só deu ‘dois tapas’ em reação a uma cusparada do cadeirante e que o ferimento pode ter ocorrido devido a um anel que Marino usa.

Após pedir transferência, Marino trabalha atualmente em uma delegacia de Presidente Venceslau (611 km de São Paulo), no oeste paulista.

***
Leia também:

Onde está o Damasio?

12.8.11

Emprego para pessoa com deficiência

Rio de Janeiro / RJ
Empresa de grande porte / Telecomunicações
Assistente Administrativo I
Ensino Médio Completo
Conhecimento Básico de Word, Excel e Internet
Desejável experiência na função
Salário de R$ 960,00, VT, AM, AO, TR, Auxílio Creche, Previdência Privada, PL, Auxílio Farmácia.

Ligue para (21) 3553-8045 ou cadastre seu currículo em http://www.solucoessustentaveis.com/.

10.8.11

Emprego para pessoa com deficiência

Rio de Janeiro / Área de Comunicações
Ensino médio completo
Conhecimento básico de informática
Experiência em função de vendas ou atendimento
Salário, VT, refeição no local, assistência médica e odontológica, desconto em drogaria, auxílio creche de R$260,00 (p/ mulheres).

Ligue para (21) 3553-8045 ou cadastre seu currículo em http://www.solucoessustentaveis.com/.

7.8.11

Cartas marcadas

ANDREI BASTOS

O jogo de cartas marcadas da audiência pública “Educação Inclusiva / Inclusão ou Exclusão / ‘Nada Sobre Nós Sem Nós’” na OAB/RJ já se denuncia no uso descuidado do slogan “Nada Sobre Nós, Sem Nós” em seu cartaz de divulgação. Este lema, adotado em 1986 pela Disabled People South Africa - DPSA, não prescinde em nosso idioma da importante vírgula que tem função de elipse e substitui a expressão “será feito”, encurtando a frase “Nada sobre nós será feito sem nós”. Mas para quem apenas usa a causa das pessoas com deficiência em interesse próprio, financeiro ou eleitoral, isto não faz diferença.

Quando o cartaz despudoradamente antecipa as conclusões do “debate”, falando da “necessidade de coexistência de escolas especializadas e escolas comuns”, fica claro que o evento faz parte de uma estratégia para legitimação da posição retrógrada de quem se beneficia com a perpetuação da exclusão, sem mesmo considerar a inconstitucionalidade de suas pretensões. Espero que tal manobra, que coloca um antagonismo falso entre educação especial e educação inclusiva e conta, infelizmente, com a participação de claque formada por deficientes iludidos pelos discursos equivocados ou desonestos dos aproveitadores de plantão, seja desmascarada o mais amplamente possível, evitando que a OAB/RJ avalize esta promoção da nossa exclusão permanente.

Os parlamentares participantes – os de sempre – serão os primeiros beneficiários dessa reprise das encenações ocorridas na Câmara Municipal carioca e na Alerj, com a manutenção dos seus ganhos políticos, sustentados pelo pensamento assistencialista e excludente que há muito formou e consolidou suas áreas de influência e currais eleitorais.

O que deveríamos discutir é como resgatar as estruturas arcaicas da educação especial brasileira, centenária, para a modernidade e irreversibilidade da educação inclusiva e não “a necessidade de coexistência” entre realidades que devem se integrar. Afinal, essas estruturas estão aí sem nada ou pouco fazer para o avanço da inclusão real e em larga escala há muito tempo, escolhendo ficar atadas por nós a um passado sem nós, mas rico em benefícios para os “donos ou donas do pedaço”.

As pessoas com deficiência brasileiras se contam em milhões e não em centenas ou milhares e a exclusão da maioria é que garante tais ganhos políticos e financeiros dessas estruturas de pensamento excludente, que devem ser denunciadas sempre, e não podemos contribuir para sua legitimação com nossa presença em seus eventos de fancaria.

Temos que ter claro que para tais instituições, políticos e ONGs o que interessa é manter o controle e monopólio da “causa”, inclusive por meio de apadrinhamentos de coronelismo explícito. Para tais figuras nefastas, políticas públicas se confundem com interesses privados e a ideia de que o processo de inclusão ganhe escala nacional é uma ameaça porque a galinha dos seus ovos de ouro escapará dos seus galinheiros, onde há décadas estão acomodadas e bem remuneradas nos seus jogos de cartas marcadas.

3.8.11

Pega Ladrão!

Em 16/08, envie e-mail para parlamentares federais, estaduais e municipais dizendo "Pega Ladrão!". Talvez corram ou se peguem entre eles.

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Link para deputados federais:

http://www2.camara.gov.br/participe/fale-com-o-deputado

Link para senadores:

http://www.senado.gov.br/senadores/

Senadores (Antonio Russo/(61) 3303-1920 e Reditario Cassol/(61) 3303-6334 não têm e-mails):

acir@senador.gov.br; aecio.neves@senador.gov.br; alfredo.nascimento@senador.gov.br; aloysionunes.ferreira@senador.gov.br; alvarodias@senador.gov.br; ana.amelia@senadora.gov.br; ana.rita@senadora.gov.br; angela.portela@senadora.gov.br; anibal.diniz@senador.gov.br; antoniocarlosvaladares@senador.gov.br; armando.monteiro@senador.gov.br; ataides.oliveira@senador.gov.br; benedito.lira@senador.gov.br; blairomaggi@senador.gov.br; casildomaldaner@senador.gov.br; cicero.lucena@senador.gov.br; ciro.nogueira@senador.gov.br; clesio.andrade@senador.gov.br; cristovam@senador.gov.br; cyro.miranda@senador.gov.br; delcidio.amaral@senador.gov.br; demostenes.torres@senador.gov.br; eduardo.amorim@senador.gov.br; eduardo.braga@senador.gov.br; eduardo.suplicy@senador.gov.br; ecafeteira@senador.gov.br; eunicio.oliveira@senador.gov.br; fernando.collor@senador.gov.br; flexaribeiro@senador.gov.br; francisco.dornelles@senador.gov.br; garibaldi@senador.gov.br; geovaniborges@senador.gov.br; gim.argello@senador.gov.br; humberto.costa@senador.gov.br; inacioarruda@senador.gov.br; jarbas.vasconcelos@senador.gov.br; jayme.campos@senador.gov.br; joao.alberto@senador.gov.br; joaodurval@senador.gov.br; j.v.claudino@senador.gov.br; jorgeviana.acre@senador.gov.br; jose.agripino@senador.gov.br; gab.josepimentel@senado.gov.br; sarney@senador.gov.br; katia.abreu@senadora.gov.br; lidice.mata@senadora.gov.br; lindbergh.farias@senador.gov.br; lobaofilho@senador.gov.br; lucia.vania@senadora.gov.br; luizhenrique@senador.gov.br; magnomalta@senador.gov.br; crivella@senador.gov.br; maria.carmo@senadora.gov.br; marinorbrito@senadora.gov.br; mario.couto@senador.gov.br; martasuplicy@senadora.gov.br; mozarildo@senador.gov.br; paulobauer@senador.gov.br; paulodavim@senador.gov.br; paulopaim@senador.gov.br; simon@senador.gov.br; pedrotaques@senador.gov.br; randolfe.rodrigues@senador.gov.br; renan.calheiros@senador.gov.br; ricardoferraco@senador.gov.br; roberto.requiao@senador.gov.br; rollemberg@senador.gov.br; romero.juca@senador.gov.br; sergiopetecao@senador.gov.br; sergiosouza@senado.gov.br; valdir.raupp@senador.gov.br; vanessa.grazziotin@senadora.gov.br; vicentinho.alves@senador.gov.br; vital.rego@senador.gov.br; waldemir.moka@senador.gov.br; pinheiro@senador.gov.br; wellington.dias@senador.gov.br; wilson.santiago@senador.gov.br; zeze.perrella@senador.gov.br;

Cinco perguntas para...

Estadão.com.br, 03/08/2011:

Cinco perguntas para...

Rodrigo Burgarelli - O Estado de S.Paulo

Francisco de Assis de Mello e Silva
Advogado e presidente da Sociedade pela Responsabilidade Pública (SRP)

1. O que pode ser feito quando um cidadão se sentir prejudicado por uma autoridade pública?

Pode parecer inócuo, mas a primeira providência é gritar e demonstrar indignação. Sem isso, nada acontece. Depois disso, a vítima deve requerer o ressarcimento dos seus prejuízos para o próprio órgão causador do dano, mas com cópia para jornais, Ministério Público, organismos de fiscalização ou mesmo para a SRP.

2. Existe diferença quando o problema foi por omissão - por exemplo, uma enchente que poderia ter sido evitada - ou por culpa direta, como uma obra que danificou uma casa?

Não. Pouco importa se a responsabilidade do servidor vier a ser caracterizada como culposa ou dolosa para os efeitos da reparação do dano.

3. Os brasileiros, de maneira geral, sabem exigir reparações?

Na verdade, os brasileiros começaram a reivindicar há bem pouco tempo.

4. A Justiça brasileira ainda é conservadora nesses casos?

Sim. É morosa, ineficiente e deslumbrada com a sua própria importância.

5. O que falta ser definido no nosso sistema jurídico?

Regular artigo da Constituição que prevê que pessoas jurídicas respondam por danos causados a terceiros por agentes públicos sob sua subordinação.