30.7.14

Pela renúncia imediata da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro

“De todas as profissões, se um jovem estiver interessado em honestidade e não estiver interessado em ganhar muito dinheiro, eu aconselharia o jornalismo, que lida com a verdade e tenta disseminar a verdade. Há mentirosos em todas as profissões, inclusive no jornalismo, mas nós não os protegemos. Os militares acobertam mentirosos. Os políticos, os partidos, o governo, todos fazem isso. O escândalo do Watergate é uma crônica de acobertamento. Os jornalistas não agem assim, não toleram o mentiroso entre eles. Acho uma profissão honrosa, honesta. Tenho orgulho de ser jornalista.” Gay Talese
Desde junho de 2013, quando grandes manifestações tomaram as ruas do país, os jornalistas profissionais tornaram-se alvo de agressões partidas das forças policiais e de manifestantes. Em nossa cidade, o problema tornou-se particularmente grave por conta da atuação da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, que, por sucessivas vezes, ignorou sua obrigação básica, a de defender os integrantes da categoria que deveria representar, profissionais que, com suas contribuições, sustentam a entidade.
A diretoria não hesitou em condenar a violência dos agentes do Estado, mas demonstrou, em diferentes momentos, ter uma absurda tolerância com ataques a jornalistas desferidos por manifestantes. Chegou a exaltar o trabalho dos chamados “comunicadores populares” ou “midiativistas”, responsáveis, em diferentes momentos, por hostilidades, ofensas e agressões a repórteres.
A insistência da diretoria em criticar de forma genérica, agressiva e irresponsável o trabalho da imprensa colaborou para acirrar e justificar as hostilidades contra os profissionais encarregados de cobrir as manifestações. Por conta da leniência com os agressores, a diretoria do sindicato tornou-se cúmplice dos ataques a jornalistas. Ao longo dos últimos meses, a diretoria ignorou as muitas críticas públicas à sua atuação e manteve suas equivocadas e inconsequentes convicções.
Em sua marcha na contramão dos interesses dos jornalistas, a direção sindical manipulou informações para tentar negar a óbvia responsabilidade de manifestantes no assassinato do cinegrafista Santiago Andrade. Não contente com isso, a presidente da entidade chegou a participar de um burlesco julgamento simulado dos autores do crime, uma encenação dedicada a diminuir a responsabilidade de réus confessos e a reafirmar a condenação do trabalho da imprensa.
O último episódio foi o ataque a colegas que, diante do Complexo Penitenciário de Gericinó, registravam a libertação de ativistas beneficiados por habeas corpus. Mesmo diante da agressão fartamente noticiada, a diretoria não teve a dignidade de cancelar um evento, marcado para o dia seguinte, na sede da entidade – uma entrevista de parentes de manifestantes presos. Na convocação do ato, a diretoria do sindicato cometeu o absurdo de classificar os ativistas de “presos políticos”. Para a diretoria do sindicato, vivemos numa ditadura, num estado de exceção.
A coletiva – que contou com a presença de uma ativista que, em fevereiro, classificara os jornalistas de “carniceiros”- transformou-se em uma sessão de insultos e ameaças aos profissionais que cobriam o evento. Naquele triste dia, jornalistas se viram constrangidos a deixar a sede do sindicato que os deveria representar. Não contente com isso, a diretoria emitiria nova desastrada nota oficial, em que dizia haver “animosidade mútua” entre manifestantes e jornalistas. De vítimas, os jornalistas foram transformados em coautores das ofensas e agressões sofridas ao longo dos últimos meses.
Como jornalistas, defendemos a democracia, os direitos humanos e o direito ao contraditório. Defendemos também que todos os acusados, de qualquer crime tenham direito à ampla defesa, ao devido processo legal, ao juízo natural de sua causa. Repudiamos a tortura, a arbitrariedade e a violência, independentemente de quem as pratique. A denúncia das arbitrariedades faz parte do cotidiano de nossa atividade profissional. Não aceitamos ser criminalizados nem demonizados por quem quer que seja, sob qualquer pretexto.
Acreditamos em nossa profissão, de cujos problemas, limitações e necessidades de mudanças profundas estamos conscientes. Mas também cremos incondicionalmente no regime democrático e na necessidade de respeito às leis e de apuração de todas as violações da ordem legal.
Esquecidos das determinações do estatuto da entidade e do código de ética da categoria, os diretores insistiram, ao longo do último ano, em dar guarida e palanque a quem nos agride, ofende e calunia. Violaram o compromisso que assumiram ao se tornarem diretores do SJPMRJ, demonstraram, portanto, ser incapazes de permanecer em seus cargos.
Assim, nós, jornalistas profissionais do Rio de Janeiro, reivindicamos a renúncia imediata desta diretoria que tanto nos desrespeita e que não nos representa. Esta situação é prevista no estatuto do SJPMRJ que, em seu artigo de número 30, determina:
“Se ocorrer renúncia coletiva ou destituição da diretoria e do Conselho Fiscal o Presidente, ainda que resignatário, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, convocará a assembleia geral, a fim de ser constituída uma Junta Governativa Provisória, que, no prazo máximo de 100 (cem) dias, a contar da data da posse, deverá proceder a novas eleições gerais.”
Convocamos todos os colegas a defender esta que é nossa profissão de fé.
Código de Ética dos Jornalistas
Art. 6º É dever do jornalista:
IV – defender o livre exercício da profissão;
V – valorizar, honrar e dignificar a profissão;
Art. 12. O jornalista deve:
X – prestar solidariedade aos colegas que sofrem perseguição ou agressão em consequência de sua atividade profissional.
Estatuto do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro
Art. 2° – São objetivos do Sindicato:
VI) defender o livre exercício da profissão de jornalista, procurando por todos os meios assegurar a plena liberdade de pensamento e de ação profissional;
Art. 9° – Os associados do Sindicato estão sujeitos às seguintes penalidades:
I – Advertência;
II – Suspensão;
III- Exclusão.
§ 3° – A pena de exclusão será aplicada pela assembleia geral nos casos de:
I) Ação nociva ao Sindicato e à categoria profissional por falta grave cometida contra o patrimônio moral ou material do Sindicato, espírito reiterado de discórdia ou má conduta profissional apurada pela Comissão de Ética;
Art. 28 – Os membros da diretoria. Conselho Fiscal, Comissão de Ética e Conselho de Representantes perderão os seus mandatos nos seguintes casos:
II) violação deste Estatuto e do Código de Ética.

18.7.14

Pessoas com deficiência debatem mais inclusão

Andrei Bastos e Isabel Maior lideraram o encontro - Agência O Globo

Pessoas com deficiência debatem mais inclusão
Evento no Rio lembrou ativistas históricos e fez o alerta: toda a sociedade ganha com melhora na acessibilidade

POR EDUARDO VANINI
18/07/2014 6:00

RIO - A luta pela inclusão da pessoa com deficiência deve ser de toda a sociedade. Esse foi o mote de um encontro que relembrou a história de movimentos políticos pelos interesses desse grupo e discutiu novas causas, nesta quarta-feira, no Midrash Centro Cultural, no bairro carioca do Leblon.

Liderado pela ex-secretária Nacional de Promoção dos Direitos e da Pessoa com Deficiência, Izabel Maior, e o presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio (Comdef-Rio), Andrei Bastos, o evento começou com a exibição do documentário “História do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil”, de Aluizio Salles Junior.

A sessão, que contou com recursos como interpretação em Libras, legendas e audiodescrição das imagens, mostrou personagens que marcaram a história da luta pela inclusão no Brasil. Mas a celebração de conquistas também mostrou que a luta não pode parar.

— Não queremos que a fala dessas pessoas se perca. Mas também precisamos lembrar como ainda há muito a ser feito. As novas gerações precisam continuar com essa história — pontuou Izabel. — E essa luta tem que ser de todo mundo. Afinal, qualquer pessoa pode precisar de um serviço adaptado em determinada fase da vida. Por que só cegos e cadeirantes têm que pedir calçadas melhores? Quem nunca teve um problema com calçada?

NO FOCO, OS GRANDES EVENTOS

Ao mencionar temas atuais que merecem atenção, Izabel lembrou que a “bola da vez” são os grandes eventos, cujo legado precisa ser acompanhado no que toca à acessibilidade. Outro ponto destacado foi a empregabilidade.

— Ainda há a visão de que o deficiente físico gera improdutividade. Isso é errado. Essas pessoas já estão na faculdade e concluem seus cursos com bons resultados — pontuou.

Andrei destacou a necessidade de ampliar o foco sobre uma educação infantil mais inclusiva.

— Se os adultos ainda são invisíveis, com as crianças é muito pior — comparou. — Além disso, com adultos, que são pessoas já formadas, é muito mais difícil combater o preconceito. Se ensinarmos às crianças da maneira correta, teremos uma geração de brasileiros livre do preconceito.

***

17.7.14

HOJE! Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho – Casos de Sucesso


Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho
Casos de Sucesso

Palestrantes

Joaquim Leite
Auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego

Heloisa Cruz
Assistente administrativa do Ministério do Trabalho e Emprego

Laura de la Pisa
Supermercado Mundial

Ana Carolina Valentim
Representante da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro

Coordenação

Alexandre Braga
Conselheiro do Comdef-Rio

Dia 17 de julho, quinta-feira, de 14h às 17h
Av. Presidente Vargas, 1997, 3º andar, auditório 311
Rio de Janeiro/RJ – Tel.: (21) 2224-1200

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PROGRAMA

14:00 – Abertura

14:10 – Joaquim Leite
Auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego

14:40 – Heloisa Cruz
Assistente administrativa do Ministério do Trabalho e Emprego

15:10 – Laura de la Pisa
Supermercado Mundial

15:40 – Ana Carolina Valentim
Representante da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro

16:10 – Debate

17:00 – Encerramento

16.7.14

A luta de deficientes em debate no Rio


O Globo, Sociedade, 16/07/2014:

A luta de deficientes em debate no Rio

Evento mostra hoje no Leblon a história de ativistas em defesa da inclusão

Sérgio Matsuura
sergio.matsuura@oglobo.com.br

O último Censo do IBGE mostrou que existem mais de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Um contingente que parece invisível quando se trata de políticas públicas. Mas não por falta de luta. Desde 1958, com a fundação do Clube do Otimismo por Robson Sampaio, no Rio, o direito à inclusão está na pauta para um grupo de ativistas. De lá para cá, vitórias pontuais se transformaram em leis, tudo chancelado pelo reconhecimento da cidadania de pessoas com deficiência pela Constituição de 1988.

Parte de uma história de muitas lutas será recontada hoje no Midrash Centro Cultural, no bairro carioca do Leblon. A partir das 20h, haverá a exibição do documentário “História do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil”, de Aluizio Salles Junior, seguida de palestra de Andrei Bastos, jornalista e presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio (Comdef-Rio), e Izabel Maior, ex-secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O filme terá recursos de acessibilidade, com audiodescrição, legenda e interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A entreda é gratuita.

– Antes da Constituição, nós não existíamos – resume Bastos. – De fato, ainda hoje muitos de nós não existem. As leis brasileiras são até consideradas avançadas, mas acabam não postas em prática.

QUESTÃO DE DIREITOS HUMANOS
O documentário, lançado em 2010, conta a trajetória de 25 ativistas pioneiros no engajamento por mais acessibilidade. Os depoimentos revelam os esforços, as contradições do movimento, avanços e retrocessos e a necessidade de subverter a ordem para sensibilizar a sociedade. E os personagens deixam claro buscar transformar a visão caritativa, ainda presente, em uma questão de direitos humanos.

– Nós queremos a independência das pessoas com deficiência. Eu sou deficiente e sou capaz – afirma Bastos. – Há uma diferença muito grande entre o que é a regra e o que é a exceção. A maioria das pessoas com deficiência é capaz de estudar e trabalhar, mas a sociedade nos vê como um grupo homogêneo.

Apesar das dificuldades vividas ainda hoje por essa grande parcela da população, Bastos destaca que a situação vem melhorando nos últimos anos, principalmente após a publicação do decreto 5.296 de 2004, que regulamentou, com prazos e sanções, o cumprimento de leis e direitos de pessoas com deficiência.

A luta de deficientes em debate no Rio


O Globo, Sociedade, 16/07/2014:

A luta de deficientes em debate no Rio

Evento mostra hoje no Leblon a história de ativistas em defesa da inclusão

Sérgio Matsuura
sergio.matsuura@oglobo.com.br

O último Censo do IBGE mostrou que existem mais de 45 milhões de brasileiros com algum tipo de deficiência. Um contingente que parece invisível quando se trata de políticas públicas. Mas não por falta de luta. Desde 1958, com a fundação do Clube do Otimismo por Robson Sampaio, no Rio, o direito à inclusão está na pauta para um grupo de ativistas. De lá para cá, vitórias pontuais se transformaram em leis, tudo chancelado pelo reconhecimento da cidadania de pessoas com deficiência pela Constituição de 1988.

Parte de uma história de muitas lutas será recontada hoje no Midrash Centro Cultural, no bairro carioca do Leblon. A partir das 20h, haverá a exibição do documentário “História do movimento político das pessoas com deficiência no Brasil”, de Aluizio Salles Junior, seguida de palestra de Andrei Bastos, jornalista e presidente do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio (Comdef-Rio), e Izabel Maior, ex-secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência. O filme terá recursos de acessibilidade, com audiodescrição, legenda e interpretação na Língua Brasileira de Sinais (Libras). A entreda é gratuita.

– Antes da Constituição, nós não existíamos – resume Bastos. – De fato, ainda hoje muitos de nós não existem. As leis brasileiras são até consideradas avançadas, mas acabam não postas em prática.

QUESTÃO DE DIREITOS HUMANOS
O documentário, lançado em 2010, conta a trajetória de 25 ativistas pioneiros no engajamento por mais acessibilidade. Os depoimentos revelam os esforços, as contradições do movimento, avanços e retrocessos e a necessidade de subverter a ordem para sensibilizar a sociedade. E os personagens deixam claro buscar transformar a visão caritativa, ainda presente, em uma questão de direitos humanos.

– Nós queremos a independência das pessoas com deficiência. Eu sou deficiente e sou capaz – afirma Bastos. – Há uma diferença muito grande entre o que é a regra e o que é a exceção. A maioria das pessoas com deficiência é capaz de estudar e trabalhar, mas a sociedade nos vê como um grupo homogêneo.


Apesar das dificuldades vividas ainda hoje por essa grande parcela da população, Bastos destaca que a situação vem melhorando nos últimos anos, principalmente após a publicação do decreto 5.296 de 2004, que regulamentou, com prazos e sanções, o cumprimento de leis e direitos de pessoas com deficiência.

2.7.14

História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil


HISTÓRIA DO MOVIMENTO POLÍTICO DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL
• Comdef-Rio promove debate dia 16 de julho em parceria com Midrash
• Encontro inclui exibição de filme com recursos de acessibilidade comunicacional


A História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil é o tema do evento que o Midrash Centro Cultural promove em parceria com o Comdef-Rio (Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro). O encontro começa com a apresentação de um documentário sobre a trajetória do movimento. O filme será exibido com recursos de acessibilidade comunicacional: audiodescrição, legenda e interpretação em Libras. Em seguida, será realizada a palestra de Izabel Maior (ex-Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República) e Andrei Bastos (presidente do Comdef-Rio). O evento acontece no dia 16 julho, às 20h, com entrada franca.

Lançado em 2010, o documentário História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil, de Aluizio Salles Junior/Fazenda Filmes, é uma produção da Organização dos Estados Ibero-americanos – OEI e da Secretaria de Direitos Humanos, na gestão da secretária Izabel Maior. Graças a seus recursos de acessibilidade, será a primeira vez que o Midrash exibirá um filme com essas características, de forma a permitir a participação de pessoas com deficiência auditiva e visual em igualdade de condições.

O documentário monta-se a partir da memória e da documentação de 25 ativistas pioneiros, pessoas decisivas para as conquistas, que refizeram o percurso árduo de um segmento socialmente invisível. Os depoimentos revelam os esforços, as contradições do movimento, os avanços, os retrocessos e a necessidade de subverter a ordem para sensibilizar a sociedade e os governantes. O que se percebe é a busca incessante pela transformação cultural para ultrapassar a visão caritativa e encarar o desafio para a inclusão das pessoas com deficiência como uma questão de direitos humanos.

Reconstituir a trajetória do movimento político das pessoas com deficiência no país, tendo como ponto de partida os protagonistas dessa história, é um recurso fundamental para o seu desenvolvimento. Na luta contra a discriminação, na busca incansável pela inclusão, na disputa política e de transformação cultural, essa história forjou-se no dia a dia. O lema dos seus participantes é “Nada sobre nós, sem nós”.

Quem são

Izabel Maior | Médica e docente da Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Mestre em fisiatria – UFRJ e especialista em bioética – UnB. Ex-Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, de 2002 a 2010. Participou diretamente da elaboração da Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência na ONU e liderou o processo de ratificação da Convenção com equivalência à emenda constitucional. Coordenou a elaboração dos Decretos da Acessibilidade, do Cão-Guia, dentre outros. Idealizou o projeto História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil, lançado em 2010. Atua no movimento de luta das pessoas com deficiência desde 1977. É conferencista, consultora, autora nos temas: inclusão das pessoas com deficiência, políticas públicas, direitos humanos e acessibilidade. Recebeu em 2010 o inédito prêmio da Organização dos Estados Americanos – OEA, em “Reconhecimento por seu trabalho para um Continente Inclusivo” e o reconhecimento da ONU pela gestão da acessibilidade na Conferência Rio+20, em 2012.

Andrei Bastos | Jornalista do Correio da Manhã e O Globo, dirigiu sua própria agência de comunicação. Atuou nas ONGs IBDD e Terra dos Homens, integrou a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ, integra o Fórum Nacional de Educação Inclusiva e preside o Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Rio. Publicou os livros Assimétricos e A inclusão de crianças com deficiência na educação infantil.

SERVIÇO

Filme + debate
História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no Brasil
16 de julho | gratuito
Com Andrei Bastos (Pres. do Comdef-Rio) e Izabel Maior (Ex-Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República)
Reservas: secretaria@midrash.org.br
Rua General Venâncio Flores, 184 – Leblon
www.midrash.org.br

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Fonte: Blog do Comdef-Rio

Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho – Casos de Sucesso


Inclusão de Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho
Casos de Sucesso
Palestrantes
Joaquim Leite
Auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego
Heloisa Cruz
Assistente administrativa do Ministério do Trabalho e Emprego
Laura de la Pisa
Supermercado Mundial
Ana Carolina Valentim
Representante da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro
Coordenação
Alexandre Braga
Conselheiro do Comdef-Rio
Dia 17 de julho, quinta-feira, de 14h às 17h
Av. Presidente Vargas, 1997, 3º andar, auditório 311
Rio de Janeiro/RJ – Tel.: (21) 2224-1200
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PROGRAMA
14:00 – Abertura
14:10 – Joaquim Leite
Auditor fiscal do Ministério do Trabalho e Emprego
14:40 – Heloisa Cruz
Assistente administrativa do Ministério do Trabalho e Emprego
15:10 – Laura de la Pisa
Supermercado Mundial
15:40 – Ana Carolina Valentim
Representante da Secretaria Municipal de Trabalho e Emprego do Rio de Janeiro
16:10 – Debate
17:00 – Encerramento
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Fonte: Blog do Comdef-Rio