24.2.10

História da Arte na Maré

Redes de Desenvolvimento da Maré, 19/02/2010:

ENCONTROS SOBRE HISTÓRIA DA ARTE
da Arte Contemporânea à Arte Moderna … A arte de hoje e de ontem

Estão abertas as inscrições - gratuitas - para os Encontros Sobre História da Arte. A atividade faz parte do programa Rumos Itaú Cultural Artes Visuais e conta com a parceria da Associação Redes de Desenvolvimento da Maré - Redes da Maré. Dividido em três módulos, o evento analisa as tendências artísticas mais recentes para refletir sobre a arte do século passado: um olhar sobre o passado, baseado no presente.

- Data: 09 a 11 de março [terça, quarta e quinta-feira]
- Horário: 10h às 18h (intervalo das 13h às 15h)
- Local: Redes da Maré / Rua Sargento Silva Nunes, 1012 - Nova Holanda, Maré - Rio de Janeiro / RJ.
- Vagas: 40 pessoas / Atividade com certificado
- Inscrições gratuitas através do telefone (21) 3105-5531 ou e-mail secretaria@redesdamare.org.br

Clique aqui para informações completas sobre o conteúdo dos ENCONTROS e perfil dos ministrantes. Contamos com a sua inscrição. Vagas limitadas!

Resumo dos Módulos:

Dia 9 março, terça

Módulo I - Década de 1980 até a atualidade com o professor, artista plástico e curador Jailton Moreira. Temas: Da volta à pintura às imagens sampleadas; Da apropriação à reciclagem e à citação; Das novas mídias ao apagamento de fronteiras; Do artista propositor ao artista consumidor da produção cultural.

Dia 10 março, quarta

Módulo II - Década de 1950 a 1970, com a professora e Mestre em História da Arte pela UFRJ Marisa Mokarzel. Temas: Da pintura com todo o corpo ao corpo como suporte; Do deslocamento dos ícones da cultura de massa à manufatura industrial; Da tautologia ao discurso político; Do material como questão artística ao conceito como proposição estética.

Dia 11 março, quinta

Módulo III - Década de 1920 a 1940, com a professora de Teoria Literária e de História da Arte da Universidade de Mato Grosso do Sul, Maria Adélia Menegazzo. Temas: O rompimento com a ideia da criação ex-nihilo; O rompimento com a ideia de valor intrínseco do objeto de arte; Do ready made ao acaso objetivo; Da construção da imagem abstrata à gestualidade.

Horários de todos os módulos: das 10h às 13h e das 15h às 18h / carga horária: 18 horas

Comunicação da REDES
www.redesdamare.org.br
3104-3276

21.2.10

Vannuchi debate PNDH-3

Casa da Cidade, 19/02/2010, Boletim nº 104:

Casa da Cidade e ViaTV transmitem debate com Vannuchi sobre PNDH-3 na internet

A Casa da Cidade, em parceria com a ViaTV, vai transmitir pela internet o debate com o ministro dos Direitos Humanos Paulo Vannuchi. Ele falará sobre o 3º Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH). A transmissão será ao vivo, na segunda-feira (22 de fevereiro), a partir das 19h30, no site:
www.viatv.com.br

O PNDH-3 vem causando discussões nos diferentes setores da sociedade, entre os itens polêmicos estão:

- A proposta de criação da “Comissão da Verdade”, com o objetivo de examinar as violações de direitos humanos praticadas no contexto de repressão política;

- Apoio à aprovação de projeto de lei que descriminaliza o aborto;

- Criar mecanismos que impedem a ostentação de símbolos religiosos;

- Instauração de algumas regras que, segundo o setor agrícola, dificultaria a desocupação de terras invadidas.

Conforme a tradição da Casa, convidamos você para assistir pela internet ou na sede da Casa da Cidade ao debate. Vamos refletir e discutir sobre a importância do novo programa, suas diretrizes, as pressões que ele vem sofrendo e as alterações já ocorridas.

Leia o decreto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva que aprova o programa Nacional de Direitos Humanos:

http://www.casadacidade.org.br/aconteceu_ver.php?idConteudo=25

Debate sobre PNDH-3 com Paulo Vannuchi

Data: 22 de fevereiro, segunda-feira
Horário: 19h30
Local: Casa da Cidade
Endereço: Rua Rodésia, 398 - Vila Madalena

Assista ao vivo, pela internet:
http://www.viatv.com.br

Visite e divulgue: www.casadacidade.org.br

Associação Casa da Cidade
Rua Rodésia, 398 - V. Madalena
CEP 05435-020 - São Paulo - SP
(11) 3814-3372

19.2.10

Inclusão Digital e Produtiva

“Uma criança que aprende o respeito e a honra dentro de casa e recebe o exemplo vindo de seus pais, torna-se um adulto comprometido em todos os aspectos, inclusive em respeitar o planeta onde vive…”

1º Workshop de Empregabilidade do Projeto Inclusão Digital e Produtiva Muito Especial

O Instituto Muito Especial, com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro convidam para o 1º Workshop de Empregabilidade do Projeto Inclusão Digital e Produtiva Muito Especial. O Evento reunirá representantes de empresas que desejam contratar pessoas com deficiência.

O objetivo do encontro é sensibilizar as empresas sobre a importância da contratação de pessoas com deficiência. Na ocasião será apresentado o Projeto Inclusão Digital e Produtiva Muito Especial que visa qualificar estas pessoas para o mercado de trabalho, além de disseminar para as empresas como devem ocorrer essas contratações. Os participantes do evento poderão firmar parceria com o Instituto Muito Especial para possível contratação dos alunos do Projeto.

Durante o workshop serão expostas questões sobre acessibilidade e adaptações necessárias para a inclusão profissional das pessoas com deficiência, além de debater a empregabilidade, as barreiras culturais e atitudinais.

O 1º Workshop de Empregabilidade do Projeto Inclusão Digital e Produtiva Muito Especial é uma realização do Instituto Muito Especial com o apoio do Ministério da Ciência e Tecnologia e da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro.

Data: 19/03/2010
Horário: 09 às 12h
Chegada: 08h30m - Antes do início haverá para os participantes um Welcome Coffee.
Local: Windsor Guanabara Palace Hotel, Salão Goya
Av. Presidente Vargas, 392 - Centro - Rio de Janeiro/RJ

Favor confirmar a presença até o dia 12 de março de 2010, por e-mail producao2@muitoespecial.com.br ou telefone (21) 3239-1864 (21) 3239-1864 , enviando as seguintes informações:

Nome completo; Número do RG; Empresa ou Instituição; Endereço; Telefone; E-mail; Caso possua alguma deficiência, citar qual.

Cordialmente,
Farley Aires
Núcleo de Produção
55xx21 3239-1864
55xx21 2286-9336
www.muitoespecial.com.br
www.galeriamuitoespecial.org.br

14.2.10

Desconstruindo guetos

ANDREI BASTOS

Ana Cláudia Monteiro, presidente do Conselho Municipal da Pessoa com Deficiência do Município do Rio de Janeiro (Comdef-Rio), defendeu, em recente entrevista, a adaptação de todos os setores do Sambódromo, de acordo com a Lei Municipal 273/81, e não apenas das frisas 13 e 04, que ainda assim apresentam problemas de acessibilidade.

Segundo Ana, e ela tem razão, as pessoas com deficiência devem poder assistir ao desfile das escolas de samba de onde quiserem, com quem quiserem e com o dinheiro que tiverem. Atualmente, se um cadeirante comprar ingressos para assistir ao desfile com um grupo de amigos em qualquer setor que não seja o 04, ao chegar no lugar escolhido, por razões de segurança será encaminhado para o setor 13, onde só poderá ficar com um acompanhante.

Por dia de desfile, este setor oferece 300 ingressos gratuitos para pessoas com deficiência, sendo que, como dito acima, cada uma só pode levar um acompanhante. Essa gratuidade é plenamente justificada em função da realidade sócio-econômica da maioria do segmento, mas não poderá servir de modo algum para a legitimação do que podemos muito apropriadamente chamar de “Gueto da Sapucaí”.

A presidente do Comdef-Rio propôs que a reforma do Sambódromo, também projetada por Oscar Niemeyer, incorpore um arquiteto especialista em acessibilidade e a Riotur topou. Com isso, é possível que já no carnaval de 2011, este seja um dos muitos guetos desconstruídos pelo processo de verdadeira inclusão das pessoas com deficiência.

O Gueto da Sapucaí é emblemático e retrata bem o que acontece em toda a sociedade, tanto material quanto conceitualmente. Por isso mesmo, sua desconstrução tem grande valor simbólico e servirá de estímulo para o fim de todos os outros.

Embora muitas das iniciativas de caráter exclusivista para as pessoas com deficiência, como, por exemplo, comissões legislativas ou institucionais e secretarias de governos, sejam bem intencionadas e honestas em suas origens, o simples fato de constituírem campos à parte para os encaminhamentos das questões do segmento já as estigmatiza como segregadoras, como construtoras de guetos.

Tal equívoco, infelizmente, não é cometido apenas por pessoas sem deficiência, que não têm a vivência do problema e, portanto, dificilmente se conscientizam de verdade sobre as questões da exclusão. Muitos de nós, pessoas com deficiência, também pecamos no favorecimento e fortalecimento desses guetos que precisamos desconstruir.

É verdade que nossa vida é mais difícil do que a vida difícil dos outros. Nós temos, em tempo integral, o adicional das dificuldades físicas, intelectuais e sensoriais em nosso dia a dia, em nossas realizações mais banais. Muitas vezes essa situação nos leva a cair na armadilha de nos colocarmos no papel de coitadinhos ou de super heróis e turvamos a visão de nós mesmos com imediatismos e soluções individuais.

Mesmo sem considerar os oportunismos politiqueiros ou carreiristas, pois afinal somos seres humanos como os outros, a simples aceitação do tratamento exclusivista, ao contrário de representar um ganho de autonomia e liberdade, na verdade nos torna mais prisioneiros do que os que padeceram em campos de concentração. E o pior é que tais prisões e masmorras têm fundações mais profundas que as mais complexas obras de engenharia, pois são culturais, e podem estar sendo construídas também por nós mesmos.

7.2.10

Choque de acessibilidade

ANDREI BASTOS

Voltei das férias em Búzios e deixei o carro na oficina para fazer um reparo que atrasaria a viagem se feito antes. Depois disso, fiz uma visita à minha mãe, em Copacabana, e, quando fui para casa, no fim da tarde, resolvi ver se também tinham promovido um “choque de acessibilidade” testando os novos ônibus adaptados em circulação. Triste decisão.

Cheguei ao ponto na Rua Figueiredo Magalhães, em frente ao hospital Copa D’Or, e dei início aos incontáveis senta, levanta e estica o pescoço para ver se vinha um ônibus 434 adaptado. Muitos podem pensar que eu, como muletante, não preciso da adaptação. Grande erro. Muito longe de ter sido atleta algum dia, tenho 58 anos e tive que desarticular minha perna esquerda aos 52, já com tudo o que uma boa vida sedentária e regada a cerveja pode proporcionar ao corpo.

Além disso, pensar que a adaptação é apenas para os cadeirantes é erro maior ainda. Adaptados ou acessíveis, que é o correto, os mecanismos de acessibilidade devem atender a todos que tenham mobilidade reduzida e corram perigo com os degraus altos. O problema de quem usa cadeira de rodas é mais evidente, mas obesos, mulheres grávidas, cegos, amputados etc. têm a mesma necessidade de entrar no ônibus com a autonomia e a segurança que os degraus não oferecem.

Depois de perder a conta dos “434” sem adaptação que passaram em 68 minutos de espera estressante, dei sinal para o primeiro ônibus adaptado que apareceu e me deixaria perto de casa, embora esse “perto” correspondesse a duas quadras a mais que o outro.

Muitas outras pessoas também sinalizaram e, quando o ônibus parou, se encaminharam para a porta dos degraus altos, na frente. Fiz um sinal para o motorista indicando a porta traseira, com elevador, e ela se abriu quando cheguei diante dela. Certo de que meu gesto tinha sido entendido, fiquei aguardando que o mecanismo funcionasse, mas nada. De repente, as duas bandas da porta começaram a se fechar e o veículo a andar. Segurei firme nos corrimãos, com as muletas presas aos braços, e impedi o fechamento da porta com o corpo.

Eu e outros passageiros começamos a gritar e o ônibus parou. O motorista desceu, se aproximou e me disse, vejam só, que o elevador era exclusivo de cadeirantes e que eu deveria subir pela frente. Minha resposta calma foi perguntar se, em caso de acidente, quem deveria ser processado: ele, a companhia, o prefeito ou todas as opções? Desconcertado e com a ajuda da trocadora, que acabara de chegar, o homem resolveu acionar o elevador, sob aplausos de todos.

Foi então que descobrimos que nenhum dos dois sabia operar a geringonça, mas, já agora contando com a paciência geral, apertaram uns botões e fizeram a máquina funcionar. Ufa! Em seguida, já instalado em meu assento na área reservada a pessoas com deficiência, eles me indicaram o botão que eu deveria pressionar e que acenderia uma luz azul diante do motorista, diferente da outra, vermelha, quando chegasse ao meu destino.

No momento certo pressionei o botão da luz azul, mas o ônibus não parou no meu ponto e precisei gritar novamente, junto com passageiros próximos. Outra vez os gritos pararam o veículo, só que duas quadras além das duas que já excediam anteriormente. Caraca!

Prefeito, estou chocado com essa acessibilidade no transporte coletivo! Se o senhor acha que exagero, por favor, me acompanhe em apenas uma viagem de ônibus.

5.2.10

Senta Que Eu Empurro

O Bloco de Carnaval que transborda alegria!!!

Venha participar!!!

Dia: 12 de fevereiro (sexta-feira)
Hora da Concentração: 18 horas
Local da Concentração: Rua Artur Bernardes, em frente ao nº 26 A – Catete – Rio de Janeiro
Hora da Saída: 20 horas
Percurso: Rua Artur Bernardes, pequeno trecho da Rua Bento Lisboa, Rua Dois de Dezembro, finalizando em frente ao Restaurante Paraíso do Chopp.

As camisetas estão à venda, faça sua reserva!!!
Valor da Camiseta: R$ 15,00

Informações: 3235-9290 / 9181-2750 (Ana Cláudia)

Filmes em celular na Maré

OFICINAS DE FILMES EM CELULAR

Do dia 08 ao dia 12 de fevereiro a Redes de Desenvolvimento da Maré oferecerá, em parceria com o Projeto Verão no Morro, uma oficina de filmes em celular. A oficina, cujo objetivo é fomentar o interesse pela linguagem audiovisual, produzirá filmes de até 01 minuto, com temáticas como diversidade, cultura, cidadania, urbano/cidade, juventude, futuro, tecnologia, meio ambiente, família e amizade. Essas micrometragens abrirão a mostra Cinema no Morro, um evento que compõe o Projeto Verão do Morro, realizado no Morro da Urca e patrocinado pelo Santander e Redecard, que trará para o Rio de Janeiro pré-estréias de dez filmes brasileiros, como Cabeça a Prêmio, Natimorto, entre outros. Após cada mostra, haverá show com artistas nacionais, entre eles: Ana Carolina, Marcelo D2, Sandra de Sá, Diogo Nogueira, Maria Rita, Moinho, Paralamas do Sucesso, Preta Gil, Fernanda Abreu, Maria Gadú e Erasmo Carlos. O evento acontecerá de 19/02 a 20/03 no Morro da Urca.

Ainda há vagas para as oficinas.
Inscreva-se na sede da Redes de Desenvolvimento da Maré, Rua Sargento Silva Nunes, 1012, Nova Holanda - Maré.


Att,
Comunicação da REDES
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3104-3276

4.2.10

Crítica ao Ricardo Boechat

Minha amiga Márcia Benevides fez uma crítica muito procedente ao jornalista Ricardo Boechat, com quem trabalhei no Globo por um bom tempo. Acredito que minha relação com Boechat foi além de simplesmente profissional e que, ao menos de minha parte, foi construída uma boa amizade.

A maneira que tenho de endossar o que Márcia disse é publicar aqui o e-mail que ela enviou para a Bandnews:

Prezados,

Gostaria de fazer uma crítica ao Ricardo Boechat.

Hoje, dia 4 de fevereiro de 2010, quinta-feira, por volta das 7:30, ele fez um comentário sobre a iniciativa do Governo em investir 1 bilhão de reais na criação de cédulas com tamanhos diferenciados, a fim de proporcionar maior independência às pessoas com deficiência visual.

Pois bem…

Segundo ele:

“Tudo bem que devemos pensar nas pessoas com deficiência visual, pois elas fazem parte da sociedade, mas será que o Governo não poderia investir este dinheiro em coisas mais importantes?”

Ele ainda fez um breve comentário, dizendo que a informação que ele tinha era que pessoas com deficiência visual conseguem diferenciar as notas com o tato, mas que ele não tinha certeza desta informação.

Esse foi o comentário que ele fez!

Sempre admirei as colocações do Boechat, mas desta vez ele foi muito infeliz!

Boechat,

Em primeiro lugar, gostaria de esclarecer que os deficientes visuais não reconhecem as cédulas. Eles podem até ter alguns macetes para diferenciá-las. Geralmente, eles pedem a pessoas de confiança para dizer os valores das notas, guardando-as em locais diferentes (carteira, bolso direito da calça, bolso esquerdo da calça, bolso da camisa, etc), a fim de facilitar o manuseio das mesmas.

Em segundo lugar…

Sabemos que existem inúmeras ações importantes a serem resolvidas no Brasil e no mundo e que, de fato, 1 bilhão de reais é um enorme investimento. No entanto, acho que já passamos da hora de respeitarmos e aceitarmos as pessoas com deficiência como cidadãs.

Por que todos os assuntos relativos às pessoas com deficiência nunca são vistos como “coisas importantes”?

Por que as ações voltadas para essas pessoas sempre ficam “na gaveta”?

Por que sempre são colocadas em pauta a serem resolvidas em momento posterior e, na verdade, nunca são resolvidas?

Chega de exclusão social!!!

Chega de excluirmos negros, obesos, deficientes, portadores de HIV, homossexuais, feios, pobres… Enfim, chega de ficarmos em uma posição de “julgadores” daquilo ou daqueles que, apenas por não atenderem à padronização social estabelecida por não sei quem, não conseguem exercer, minimamente, sua cidadania de forma plena e digna.

Meu nome é Márcia Benevides. Sou psicóloga e tenho deficiência visual. Estou inserida no mercado de trabalho formal e tenho uma vida social totalmente “normal”, necessitando, portanto, manusear notas de dinheiro em meu dia-a-dia, como qualquer outra pessoa que não possui “deficiência aparente”. Digo “deficiência aparente” porque muitos por aí, como talvez seja nosso querido Boechat, possuem inúmeras deficiências que, de uma forma hipócrita, não são visíveis aos olhos de grande parte das pessoas.

Quero registrar aqui minha indignação quanto à colocação do Boechat.

Meu caro Boechat, dessa vez “sua bola foi pela linha de fundo”!!!

PS: Gostaria muito que essa mensagem fosse transmitida ao Ricardo Boechat.

Grata,

Márcia Benevides