30.11.10

Plano Nacional pela Primeira Infância

Inclusive, 29/11/2010:

Lançamento do Plano Nacional pela Primeira Infância (7/12)

A Inclusive e a Rede Nacional Primeira Infância tem a honra de convidar a Vossa Excelência para o lançamento do Plano Nacional pela Primeira Infância – PNPI no dia 7 de dezembro de 2010, às 14h30m, na OPAS – Organização Panamericana da Saúde.

Esse Plano será entregue, posteriormente, ao Governo, pelo CONANDA, acompanhado da RNPI, como proposta de ações e metas na área dos direitos da criança de até seis anos de idade, a serem realizadas até 2022, quando o Brasil celebra o bicentenário da Independência. Ele está coerente com o Plano Decenal dos Direitos de Crianças e Adolescentes, incidindo o olhar na especificidade dos seis primeiros anos de vida – período mais decisivo na formação da pessoa.

O PNPI foi elaborado pelas organizações governamentais e não governamentais, multilaterais e empresariais que compõem a Rede Nacional Primeira Infância e outras organizações, especialistas, gestores, técnicos e pesquisadores, num amplo processo participativo, nos termos do disposto no art. 227, § 7º e 204, II da Constituição Federal. As crianças de 3 a 6 anos também expressaram, por suas diferentes linguagens, seus desejos, necessidades e vontades, que se traduziram em ações nesse Plano..

A Rede Nacional Primeira Infância reconhece o apreço que Vossa Excelência tem pelas crianças e agradece sua presença nesse ato, que marcará a história das políticas públicas voltadas à primeira infância no Brasil.

RNPI

Grupo Gestor
Secretaria Executiva

A RNPI agradece a confirmação da presença pelo telefone 61 – 30456536
ou pelo e-mail: vilma@primeirainfancia.org.br

OPAS: Setor de Embaixadas Norte, Lote 19, Brasília, DF, tel. 3251.9595

***
Leia também:

Feliz acaso

28.11.10

Era uma vez

Pensamentos a propósito da “guerra” do Rio.

ANDREI BASTOS

Era uma vez uma moça de 20 anos, favelada, negra, que ganhava menos de um salário mínimo como vendedora de loja no subúrbio. Diante da oferta de R$ 2.000,00 mensais para empacotar cocaína, ela ficou tentada. Com sorte por ter amigos esclarecidos da classe média, procurou conselhos e decidiu por uma vida longa, filhos etc. O que podemos fazer para que essa história deixe de ser exceção?

***

Era uma vez um moço de idade e cor indefiníveis, pequeno e magro, nascido e criado entre as ratazanas das palafitas da Maré, que nos metralhava com olhos fixos e palavras da Constituição que carregava embaixo do braço. Diante da mão pequeno-burguesa oferecida, vociferou recusas e impropérios e saiu do recinto com seus liderados. O que podemos fazer para dialogar com ele?

***

Era uma vez uma princesa, de cabelos ruivos e olhos azuis, que vivia na torre do castelo de seu pai e nada lhe faltava. Sempre viajando a negócios, um dia o pai foi preso pelos guardas do imperador, pois traficava cocaína no atacado. Mergulhada em tristeza profunda, a jovem fugiu para viver com os porcos de uma aldeia distante. O que podemos fazer para evitar a infelicidade de outras princesas?

***

Era uma vez um jovem gladiador em seu cavalo de aço que, justo, abordou meu veículo sem vistoria. Ao me perceber deficiente, propôs acerto pecuniário, que recusei por princípio e falta de fundos, aceitando a pena cabível. Disposto a fechar negócio, o garboso oficial regateou até esmola não recebida. O que podemos fazer para dignificar gladiadores?

***

Se junto com esse circo todo, o Estado não cortar sua própria carne podre, vagabundo vai acabar comprando bagulho com vapor fardado.

26.11.10

Luiz Eduardo Soares: A crise no Rio e o pastiche midiático

Luiz Eduardo Soares: A crise no Rio e o pastiche midiático: "Sempre mantive com jornalistas uma relação de respeito e cooperação. Em alguns casos, o contato profissional evoluiu para amizade. Quando a..."

25.11.10

Terra dos Homens faz 14 anos

24.11.10

Educação na Maré

Seminário discute a valorização da educação na Maré

A Redes de Desenvolvimento da Maré promove o “II Seminário de Educação da Maré: mobilização e valorização da escola pública”

Refletir sobre os desafios do trabalho educativo na Maré e contribuir para a melhoria do desempenho dos mais de 15 mil alunos da região. Esse é um dos objetivos do “II Seminário de Educação da Maré: mobilização e valorização da escola pública”, que acontece no dia 27 de novembro, na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Além de pais, moradores e interessados no assunto, são esperados professores, diretores, coordenadores pedagógicos, estagiários e voluntários das 16 escolas de ensino fundamental que atendem a Maré. A partir da integração possibilitada por esse encontro, os profissionais de educação poderão compartilhar suas experiências na rede municipal de educação e pensar formas de enfrentar os desafios da educação nas comunidades, mobilizando e valorizando a educação na Maré. “Queremos ampliar a compreensão sobre as condições educacionais das escolas públicas na Maré e contribuir para o enfrentamento com as várias instâncias do poder público e com os profissionais que atuam na Maré”, afirma Andréia Martins, pedagoga e coordenadora do seminário.

Além disso, de acordo com Andréia, o desejo é que esses encontros não só entrem para um calendário formal, sendo realizados anualmente, mas também concretizem a constituição de um Fórum de discussão permanente. Um Fórum que possa reunir profissionais de educação e representantes do poder público, com o objetivo de realizar estudos, reflexões e debates, sempre apontando para a melhoria da qualidade da educação na cidade do Rio de Janeiro, a partir da Maré.

Nesse aspecto, a Redes está empenhada em dar a sua contribuição. De acordo com Eliana Sousa, diretora da Redes de Desenvolvimento da Maré, “a prioridade é a elaborar e realizar projetos sociais que, articulados com as escolas públicas da região, possam contribuir para a melhoria da qualidade do ensino, valorizando a escola como um espaço que possa garantir às crianças de origem popular perspectivas de ampliação do seu universo social, cultural e intelectual”.

No ano passado, cerca de 350 profissionais de educação se dividiram em grupos de trabalho, discutiram e apresentaram propostas para ajudar a melhorar a educação na comunidade. Entre as propostas apresentadas, encontram-se aquelas voltadas para a melhoria das condições de estrutura física dos prédios escolares, diminuição do número de alunos por turma, contratação de professores concursados para suprir a carência desses profissionais nas escolas, maior incentivo para cargos como coordenador pedagógico e articulação com outras áreas para inserção de profissionais de fonoaudiologia, assistentes sociais e psicólogos para atendimento aos alunos. No início de 2010, essas propostas foram sistematizadas, gerando um documento que foi entregue à Secretária de Educação, Sra. Cláudia Costin, que novamente estará na mesa de abertura do evento.

Lançamento de livro reúne artigos e propostas para a educação na Maré

Durante a organização do I Seminário de Educação na Maré foi lançado um edital para que todos os profissionais de educação, que atuam na Maré, enviassem artigos sobre suas experiências nessas escolas. “Recebemos os artigos e, após avaliação desse material, chegamos a uma publicação que contará com 11 textos. O livro aborda o desdobramento do Seminário do ano passado, de modo a manter o processo de mobilização e incentivo à participação dos profissionais da educação da Maré”, explica.

A obra é divida em duas partes: a primeira apresenta artigos que trazem reflexões mais teóricas e possibilitam a sistematização de elementos fundamentais para a compreensão da escola e do desempenho dos alunos moradores da Maré. A segunda parte compartilha experiências realizadas por profissionais de educação nas escolas da região. O livro terá distribuição gratuita durante o II Seminário de Educação na Maré.

Serviço:
Local: Auditório Quinhentão do CCS da UFRJ
Data: 27 de novembro
Horário: 8h às 17h
Inscrições: De 5 a 21 de novembro, no site
http://www.redesdamare.org.br/

Contato:
Rosilene Miliotti
Redes de Desenvolvimento da Maré - Comunicação Institucional
Tel.: 8234-5871
@rosimiliotti
@redesdamare

20.11.10

Extravagância

ACCADEMIA DELLA FOLLIA (ACADEMIA DA LOUCURA)
COMPANHIA DE TEATRO DE TRIESTE - ITÁLIA

ESPETÁCULO: EXTRAVAGÂNCIA
ATORES ITALIANOS, TEXTO EM PORTUGUÊS

NO RIO DE JANEIRO: TEATRO IPANEMA (RUA PRUDENTE DE MORAIS, 824 - IPANEMA)
DIA 24 DE NOVEMBRO DE 2010 - 17 HORAS
ENTRADA FRANCA!
DEBATE COM OS ATORES APÓS O ESPETÁCULO.

17.11.10

Melhore sua vida

Se você é pessoa com deficiência, melhore sua vida conquistando um bom emprego!

Seu futuro pode estar na Soluções Sustentáveis, que trabalha com Vale, Infoglobo, Itaú e diversas outras empresas em todo o Brasil.

Clique aqui para cadastrar seu currículo.

Ou copie e cole o link abaixo no seu navegador:

http://zeus.e-hunter.com.br/solucoessustentaveis/view/frameset.asp

Rio vergonha

O Globo, Ancelmo Gois, 17/11/2010:

Rio vergonha

Itzhak Perlman, o grande violinista que tocou segunda no Teatro Municipal, diz que não volta mais ao Brasil.

Preso, desde menino, a uma cadeira de rodas, ele queixou-se de que os bons hotéis brasileiros não estão preparados para receber deficientes.

12.11.10

Alvará de soltura

Ontem, depois de 11 anos e 9 meses da descoberta de um câncer na minha perna que se foi, meu médico e amigo Henry Najman me deu alta. Agora só nos encontraremos para tomar café e jogar conversa fora.

10.11.10

Feliz acaso

O Globo, Opinião, 10/11/2010:

Feliz acaso

ANDREI BASTOS

“A cidade é moderna, dizia o cego ao seu filho”, ouvimos Milton Nascimento cantar. Em todas as esquinas, da vida ou das cidades, modernas ou não, ouvimos que o mundo deve ser para todos, sem distinção de cor, credo, idade, características físicas, sensoriais ou intelectuais etc. É o mantra do politicamente correto, do que a sociedade deve construir para a cidadania.

Paradoxalmente, a modernidade, consumista, nos impõe a inversão de valores em que somos avaliados pelo que temos, ou parecemos ter, e não pelo que somos. Como fazer com que o mantra da igualdade de oportunidades vá além das políticas públicas atuais e atinja o coração das pessoas?

Este é o problema maior de quem vive o preconceito e a discriminação por ser pobre, negro, idoso, ter alguma deficiência etc. Como fazer para que olhares de espanto e comentários jocosos deixem de acontecer? Como falar aos corações das pessoas e não apenas às suas mentes?

Apesar de serem grandes conquistas, as leis e a obediência a elas não refletem o que vai pelos sentimentos, embotados pela compreensão equivocada da vida. Mais do que qualquer desrespeito a leis de cotas, de direitos civis, de acessibilidade, o que fere verdadeiramente a alma é o sorriso sarcástico diante de casais formados por brancos e negros, deficientes e não deficientes, pessoas do mesmo sexo, pobres e não pobres ou das pretensões e realizações na vida desses chamados “diferentes”.

Estamos aí para lutar, no campo da conquista de direitos, mas, acima de tudo, estamos aí para amar, no campo das relações humanas e pessoais. É com essa idéia de que “só o amor constrói” que fica fácil perceber a importância da promoção da inclusão nos primeiros anos de vida, na primeira infância.

Talvez por sofrer influência prejudicial do meio, os movimentos de emancipação dos excluídos não priorizam a infância e se dedicam à conquista de direitos de efeito aparentemente imediato. No entanto, se considerarmos que a ação focada na infância tem o poder de antecipar em gerações conquistas trabalhadas apenas no mundo dos adultos, logo entenderemos que uma política pública com tal direção pode desmitificar tal imediatismo e, o que mais importa, pode construir um novo olhar para o amor dos diferentes e uma nova forma de viver e amar.

O sonho da inclusão tem na atenção à primeira infância o passo fundamental para se tornar realidade. Nós e o cego dos versos da música de Milton e Ronaldo Bastos precisamos dizer tudo aos nossos filhos. E, ao governo que se inicia, apresenta-se a oportunidade de efetivar essa atenção que, em feliz acaso, tem tudo a ver com uma mulher na Presidência.

ANDREI BASTOS é jornalista e integra a Comissão de Direitos Humanos da OAB/RJ.

***
P.S.: Eu dedico este texto à jornalista Gleusa Santos.

Ponteio Edições


A editora Ponteio é antes de tudo uma nova experiência no negócio do livro. E as novidades que chegam, trazidas pelos ventos de uma nova economia, vão envolver editores, autores, leitores e livreiros nas novas maneiras de fazer, divulgar, comprar e vender os livros.

Criada neste final da primeira década do século XXI, a Ponteio responde às profundas mudanças que estão em curso no mundo editorial.

Da nossa parte, como investidores e empreendedores, entendemos que uma editora contemporânea é antes de tudo uma prestadora de serviços.

O que nos distingue da editora convencional, dos séculos XIX e XX, é que nós não formamos estoque. Os nossos livros são impressos sob demanda ou baixados para leitores eletrônicos.

Não podemos mais ser manufatureiros antiquados, gerenciando negócios sem sustentabilidade ou com altas quotas de desperdício. Somos prestadores de serviço, sem a ambivalência dos editores dos séculos passados, quase sempre afogados em estoques encalhados.

Por causa das facilidades criadas pelas novas tecnologias de impressão, podemos valorizar o imenso conjunto de autores que são barrados na editora convencional. Aqui, na Ponteio, é a qualidade do autor que determina o número de livros publicados, sem faltar e sem sobrar!

Porém, queremos deixar claro, a Ponteio não é uma editora de autopublicação. Incluiremos no nosso catálogo somente autores de qualidade, que já tenham reconhecimento literário, acadêmico ou artístico. Autores de todas as áreas da ficção e da não ficção, são bem vindos. Além disso, queremos criar vários nichos, como fotografia, cinema, artes plásticas, música, culinária, vida urbana e muito mais.

Trabalhar sem estoque inicial é, de fato, um desafio. Para isso, usaremos as ferramentas mais sofisticadas de divulgação e venda, provocando o impulso de compra do leitor de uma maneira totalmente diferenciada.

Não podemos contar de uma vez todos os nossos segredos. Mas podemos garantir que cada título será lançado de forma interativa e adequado ao seu público alvo.

Não abandonaremos os canais convencionais de vendas, como as livrarias tradicionais e as livrarias virtuais já estabelecidas. Venderemos os nossos conteúdos para os que preferirem lê-los em leitores eletrônicos. Qualquer leitor interessado no catálogo da Ponteio terá uma variedade de oportunidades para saber que um título está disponível e que pode ser adquirido a qualquer momento e de várias maneiras.

Estaremos presentes o tempo todo na chamada rede social, nos espaços já consagrados como o Twitter, o Facebook, o Orkut, os Blogs, e sempre atentos para as novas possibilidades de encontrarmos novos livros, novos públicos e novos leitores.

Finalmente, viveremos a experiência de fazer uma editora juntamente com os nossos autores e com os nossos leitores. Será através desta interatividade que lograremos realizar o nosso empreendimento de forma diferenciada. Por isso, queremos que você seja um parceiro sempre presente nesta experiência de criar uma editora contemporânea, limpa e sustentável!

Bem vindos à editora Ponteio!

Alberto Schprejer

8.11.10

Soluções Sustentáveis na CBN

No programa Cidade Inclusiva de hoje, na Rádio CBN, Georgette Vidor falou da importância do assessoramento especializado na inclusão de profissionais com deficiência no mercado de trabalho e apresentou a Soluções Sustentáveis.

Clique aqui para ouvir o programa.