21.10.13

Assimétricos no Espaço Ideal

Dia 23/10, quarta-feira, 18h30m:

“Inclusão de Pessoa com Deficiência no Mercado de Trabalho, com Naturalidade”
Palestra de Jussara Xavier

“Assimétricos”
Bate-papo com Andrei Bastos, autor do livro “Assimétricos” (já nas livrarias)

Espaço Ideal Eventos
Rua Santa Luzia, 760/sobrado, Centro, Rio de Janeiro/RJ
Tel.: (21) 2533-1878

Embora nosso edifício seja de 1920 e tenhamos 3 lances de escadas, informamos que temos um carro escalador para cadeirantes e pessoas com dificuldade de locomoção. Também temos banheiro adaptado e, se eventualmente você tiver alguma outra deficiência, por favor, nos informe pois estamos nos preparando para ser um Espaço Ideal para todos.

Informamos também que o livro “Assimétricos” será vendido no evento por R$ 30,00 (dinheiro ou cheque).

Para Izabel Maior, médica, professora e ativista, ex-Secretária Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, “o livro Assimétricos vai agradar e igualmente encetar uma boa polêmica”.

Divulgação:
Fábio Guimarães / Espaço Ideal Eventos – (21) 8459-6816

20.10.13

É a glória!

Na quinta-feira à noite, recebi a ligação de um “macho man” meu amigo, Fábio Guimarães, que, debulhando-se em prantos, balbuciava “Andrei, estou chorando por sua causa!…”. Assustado e preocupado, quis saber o que tinha acontecido ou o que eu tinha feito para provocar tanto sofrimento. Ainda balbuciando, meu amigo “macho man” disse que estava no metrô, tinha acabado de ler o capítulo “Um jantar especial”, do meu livro “Assimétricos”, e não conseguiu segurar um choro convulsivo, diante de todos. Com um verdadeiro nó górdio se formando em minha garganta, pedi para desligar e evitar um chororô telefônico de “macho men”.

Clique aqui para comprar o livro Assimétricos no site da Livraria da Travessa.
Clique aqui para comprar o livro Assimétricos no site da Livraria Cultura.
Clique aqui para comprar o livro Assimétricos no site da Livraria Saraiva.

17.10.13

Flagrando Assimétricos

16.10.13

Contra o “Estatuto do Coitadinho”


Capítulo/artigo do livro Assimétricos:

Que meda!

Texto sobre a ameaça, a sério ou de brincadeirinha, que o senador Paim fez a pessoas com deficiência contrárias ao Estatuto dele ou de qualquer outro “painho” dos deficientes.

No encontro em que eu e mais quatro pessoas com deficiência tentamos apresentar argumentos contrários à ideia de qualquer Estatuto da Pessoa com Deficiência ao senador Paim (PT/RS) fui surpreendido pelas suas palavras, quando ele disse à cabeceira da mesa de reuniões do seu gabinete em Brasília que, “no Sul, quem é contra o Estatuto leva bala!”. Na hora, pensei em falar duas coisas: a primeira, coerente com o instinto de sobrevivência natural do ser humano, com ou sem deficiência, e que vem antes de tudo, foi “ainda bem que meu colete é à prova de balas” (hahaha); a segunda, inteiramente de acordo com o clima pastelão e de bravatas imprimido pelo senador à reunião, foi “que meda!”. Em todo caso, se eu vier a levar bala, todos já sabem por onde começar (e talvez terminar) a investigação.

Em respeito aos meus companheiros e a todos os brasileiros com deficiência como eu, fiz um esforço e me controlei, certamente evitando que o encontro se encerrasse abruptamente, como aliás o parlamentar já ameaçara no começo da conversa, ao se sentir “ofendido” quando eu disse “que sua louvável história de serviços prestados ao Brasil e aos brasileiros, particularmente aos trabalhadores, ficaria manchada pelo projeto de lei 7.699/06 que tramita na Câmara Federal, tanto pelo retrocesso que representa como pelo simples fato de ser uma proposta de Estatuto, o que se constitui em tutela excepcional e excludente das pessoas com deficiência, humilhando, portanto, quem se libertou ou precisa se libertar da humilhação”. Pois é: assim como ele se sentiu ofendido, eu me senti ameaçado.

What porra is that?, pensei, encarando a realidade, e deixei o papo seguir, prestando muita atenção às palavras e aos gestos do senador. Aliás, um gesto em especial, repetido insistentemente, despertou minha atenção: eu estava sentado à esquerda do “dono da casa” e mesmo quando ele se dirigia às outras pessoas sempre pousava sua mão esquerda, a do coração, no meu braço ou na mão. Cheguei a pensar que poderia estar rolando um clima, de simpatia às minhas ideias de que o Estatuto da Pessoa com Deficiência é a Constituição, é claro. Um pouco pensando nisso, outro pouco procurando conquistar o direito de expor meus argumentos, passei a me dirigir ao senador com o mesmo gesto de “pegação” de braço ou mão, mas logo notei que isso o contrariava. Talvez ele considere que tal comportamento seja uma prerrogativa de quem está por cima da carne-seca, ou melhor, do churrasco.

Como também sou meio autista, deixei o barco correr, continuei me comportando de maneira talvez imprópria para as expectativas do anfitrião e comecei a desenvolver a cisma que desembocou neste artigo. Ou seja: mesmo que a referência a levar bala por ser contra o Estatuto tenha sido no sentido figurado, não deixa de ser uma ameaça e revela o autoritarismo do seu autor. E quem é Paim para ameaçar assim, ou de qualquer outro modo, a quem discorda de sua ideia fixa, apenas porque exerce um mandato de senador e tem mania de Estatuto? Se ele estivesse disposto a ouvir, eu lhe sugeriria que então rasgasse a Constituição e propusesse 190 milhões de Estatutos, um para cada brasileiro.

Mas, respondendo à pergunta do parágrafo anterior, Paim não é nada e atitudes como a dele estão de acordo com um Congresso de homenzinhos de merda, com raras exceções, que tiveram (espero) um presidente do Senado como Renan Calheiros e se tratam reciprocamente por “excelência” em cacoete neurótico, pois em cada grupo de 300 palavras de seus discursos referindo-se a colegas, 500 são “excelência”, o que denuncia um enorme esforço inconsciente para compensar a pequenez dos seus espíritos.

Que merda!

(O Rebate, blogs e sites, 14/10/2007)

14.10.13

Assimétricos - Debate na SMPD

Georgette Vidor, Izabel Maior, Merval Pereira e Andrei Bastos, no debate sobre o livro Assimétricos na SMPD Rio (14/10/2013).

13.10.13

Assimétricos na Travessa

12.10.13

Proteção

Pelo dia das crianças:

Proteção

ANDREI BASTOS

Eu lancei meu livro Assimétricos no dia 1º de outubro. Na noite do dia 3, antes de encontrar amigos na Cobal do Humaitá para comemorar, fui levar os livros dos meus netos, a quem dediquei a publicação. Depois que me despedi da minha neta Elisa, rumei para a casa da minha filha Olivia levando os exemplares dos outros netos, Sofia e Daniel. Entrando na rua deles, que faz esquina com a Visconde Silva, avancei até quase o final do quarteirão procurando vaga, mas resolvi dar uma ré e parar de qualquer jeito na frente da casa.

Parei no exato momento em que, a uma distância de meia quadra, a babá ia apressada com as crianças, o Daniel no carrinho de bebê. Achei que iam encontrar os pais e fui atrás. Ao emparelhar e perguntar aonde iam, a babá não respondeu e continuou andando depressa. Estranhando o comportamento da mulher, avancei mais um pouco, até a quadra seguinte, subi na calçada, abri as portas do lado direito do carro e perguntei o que estava acontecendo. A babá continuou sem responder, me fazia sinal de silêncio e, sem largar o telefone, continuou a andar apressada.

Nesse momento, a Sofia, maiorzinha e mais esperta, se desvencilhou e entrou no banco de trás do meu carro. A mulher, sem nem me olhar, continuou empurrando o carrinho de bebê com o Daniel e eu comecei a segui-la de carro, com o pisca-alerta ligado e mandando aos gritos que ela parasse e me entregasse a criança.

Dobramos à direita na Rua Voluntários da Pátria nessa perseguição e, quando chegamos na esquina da Real Grandeza, também dobrei à direita, atravessei o carro quase no meio da rua, e gritei para que ela entregasse meu neto. Quando a mulher, fugindo de mim, tentou passar por trás do carro para seguir pela Voluntários, eu saí e comecei a avançar. Nessa hora, vi que do outro lado do cruzamento, parado em segundo lugar antes do sinal fechado, estava um carro da polícia com as luzes vermelhas piscando. Notei que a babá olhou na mesma direção, falou nervosa ao telefone “mas é o avô delas!” e, finalmente, soltou o Daniel do carrinho e o colocou no meu banco do carona, pois eu tinha aberto a porta do carro.

Com isso, eu não quis mais saber de nada, arranquei com as crianças e fui para o bar Belmiro, na esquina da casa delas. De lá, fiquei ligando para minha filha, seu marido e sua mãe, com todas as ligações caindo em caixas postais, até que Olivia respondeu a um torpedo dizendo que estavam numa reunião de pais na escola. Eu os convenci a irem nos encontrar e depois, quando tudo se acalmou, quando eles já tinham ido para casa, fiquei dando um tempo por ali. Quando eu já ia embora, a babá reapareceu passando na minha frente direto e ainda sem responder às minhas perguntas sobre o que tinha acontecido. Liguei para minha filha avisando que a mulher estava voltando e disse que ficaria esperando notícias ali mesmo. Já passava de 22h.

Depois que Olivia me disse que estava tudo bem, fui encontrar meus amigos mas até agora não estou tranquilo e fico nervoso quando lembro do que aconteceu, da cena da mulher se afastando com Daniel e eu com medo de perdê-los de vista. Vai demorar para passar, se passar…

A história que a babá contou foi a do sequestro de uma filha, que estaria em poder de bandidos etc. etc. Infelizmente, perdi inteiramente a confiança nela, pois, na melhor das hipóteses, não teve expediente para ligar para um de nós, expondo as crianças a um grande perigo, pois os caras mandaram que ela as levasse quando ficaram sabendo que se tratava de uma babá e estava cuidando dos filhos dos patrões, o que poderia resultar num sequestro real, como fizeram com a mãe de um amigo meu que, obedecendo a ordens iguais, acabou sendo sequestrada de verdade e foi preciso pagar resgate e acionar a polícia para libertá-la.

O que também me faz admitir a possibilidade de que poderia se efetivar um sequestro real é o fato de que os bandidos mudaram as orientações duas vezes. Começaram apenas pedindo dinheiro (R$ 5.000,00, segundo a babá) mas, quando souberam das crianças, mandaram que elas fossem levadas junto até um lugar que indicariam e, finalmente, quando as crianças foram resgatadas por mim, voltaram apenas ao dinheiro, mandando que a mulher comprasse créditos para celulares, pois ela dissera que só tinha menos de R$ 1.000,00 no banco.

Durante todo o episódio, agi com tranquilidade e firmeza surpreendentes, como se estivesse sendo guiado e protegido e resolvi contar essa história para que mais pessoas se previnam em relação a tal perigo.

7.10.13

Assimétricos na Cultura

4.10.13

Assimétricos na Saraiva

3.10.13

Assimétricos - Debate

A Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro convida para debate sobre o livro

Assimétricos
Textos militantes de uma pessoa com deficiência
Andrei Bastos

Segunda-feira, 14 de outubro, às 14h

Debatedores:
MERVAL PEREIRA – jornalista, membro do Conselho Consultivo do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD).
IZABEL MAIOR – médica, professora e ativista, ex-secretária nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência.
GEORGETTE VIDOR – secretária municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro.

Local:
Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência
Av. Presidente Vargas, 1.997/auditório 311, Cidade Nova, Rio de Janeiro (CIAD Mestre Candeia)

Mais informações:
Terezinha Santos / TFS Comunicação – (21) 9914-7040
Camila Mousinho / SMPD – (21) 2224-1300

Assimétricos no RJTV


Assimétricos no Bom Dia Rio


2.10.13

Assimétricos na Blooks Livraria

Ontem, no lançamento de Assimétricos na Blooks Livraria, com Izabel Maior.

1.10.13

Assimétricos

Marcia Peltier, 01/10/2013:

Andrei Bastos lança, hoje, às 19h, Assimétricos, na Blooks Livraria, na Praia de Botafogo.